Ir al contenido principal

Som Nosso De Cada Dia - Snegs (1974)


Artista: Som Nosso De Cada Dia
Álbum: Snegs
Año: 1974
Género: Progresivo ecléctico / Rock sinfónico
Duración: 44:25
Nacionalidad: Brasil


Lista de Temas:
1. Sinal da paranóia
2. Bicho do mato
3. O som nosso de cada dia
4. Snegs de Biufrais
5. Massavilha
6 Direccion de Aquarius
7. A outra face
8. O Guarani (Bonus track)

Alineación:
- Manito / organ, synthesizer, violin, piano, flute, saxophone, chorus
- Pedrinho / vocals, drums
- Pedrão / bass, acoustic guitar, vocals
Guests:
Marcinha, Cynara, Ivone, Tigressa / chorus


Otra de la joyas brasileras progresivas de los setentas. Este es un ejemplo de cómo un buen disco puede ser grabado en una semana.
Proveniente de la explosión de bandas progresivas brasileras de mediados de los setenta, cuando el rock estaba pasando por una metamorfosis, donde aparecían grupos que componían canciones largas denominadas "suites", muchos sintetizadores, juegos con la experimentación. En un momento, el Brasil de Rita Lee, Os Mutantes comenzó a inspirarse en esos grupos que aparecieron y que luego serían legendarios: Yes, ELP, King Crimson, PFM y toda esa onda. Así surgen O Terço, A Barca do Sol, Som Imaginario y también Som Nosso De Cada Dia.
Bastante influenciados por Pink Floyd y el progresivo italiano, este disco "Snegs" de 1974 es una joya, el único del grupo que contó con su fundador Manito (Ex Os Mutantes). Manito tocá casi todos los instrumentos excepto la batería y el bajo. Sintetizadores, teclados, pianos violines, saxofones y flautas, y además barría el piso luego de los ensayos, pero además hacía un gran trabajo de componer casi todas las canciones. Ah!, a la noche hacía la comida también.

O álbum Snegs lançado em 1974 foi responsável por uma metamorfose na maneira de se ouvir e fazer musica no Brasil, uma verdadeira Obra-Prima do progressivo latino, foi gravado em apenas uma semana, o álbum abriu caminho para que a banda realizasse 5 shows de abertura da turnê de Alice Cooper no Brasil em julho de 1974.
Com Alice no auge de sua carreira, o público presente foi sempre excelente (um total superior a 130.000 pessoas), o nosso representante brazuca obteve incrível sucesso, tendo suas apresentações mais queridas e lembradas até mesmo que o próprio astro principal. Com o legítimo multi-instrumentista espanhol Manito no piano, órgão, moog, flauta, sax e violino, Pedro Baldanza, o baixista e vocalista gaúcho já havia sido membro das históricas bandas “Novos Baianos” e “Perfume Azul do Sol”, além de Pedrinho Batera um dos mais brilhantes bateristas do Rock Nacional, faleceu precocemente em meados dos anos 90.
Pierre Oack

Lamentablemente sus producciones posteriores no tienen nada que ver con este magnifico disco, salvo quizás el segundo, pero posteriormente caerán en un pop comercialón que no vale la pena escuchar.
Pero esto que traemos ahora, llévenselo sin ningún miramiento, porque les va a gustar seguro seguro.

Formado nos anos 70 em São Paulo, o grupo adotou o estilo rock progressivo, com elementos de psicodelismo. Com integrantes diversos (Manito, Pedrinho, Marcinha, Egídio, Dino Vicente, Rangel), atuou como trio na maior parte do tempo. Um deles, o virtuoso Manito, fazia parte nos anos 60 da banda Os Incríveis, uma das mais populares da Jovem Guarda. O primeiro dos dois discos lançados pela banda é o mais famoso. "Sneg", de 1974, é considerado um dos clássicos do rock brasileiro dos anos 70.
O Som Nosso de Cada Dia inicialmente Cabala, era formado por: Pedrão (contrabaixo, viola e vocal), Pedrinho (bateria e vocal) e pelo virtuoso Manito (órgão Hammond, Mini Moog, piano, violino, flauta, e sax). Além dos músicos, a banda tinha como letrista o poeta Paulinho Mastrote Machado, que assinava suas colaborações com a banda sob o pseudônimo de "Capitão Fuguete", uma vez que na época trabalhava na Editora Abril, situação essa que impedia sua vinculação com bandas de rock. A banda pode ser considerada a primeira banda a fazer rock progressivo no Brasil, uma vez que esse novo estilo que começava a dominar o cenário externo ainda era uma novidade por aqui.
Como o Brasil vivia sob um forte clima de repressão imposto pelo regime militar, a banda enfrentou sérios problemas com a censura, sofrendo patrulhamento ideológico, sendo freqüente a presença da polícia federal em seus ensaios e shows, uma vez que eram considerados um grupo de postura contestatória e subversiva. A barra começou a pesar cada vez mais. A primeira apresentação da banda aconteceu no show organizado pela TV Bandeirantes, seguindo-se a esse participações no "Kohoutek Festival" em 1973.No mesmo ano, a banda grava em apenas sete dias o lendário álbum Snegs, considerado por muitos como sendo o melhor disco de rock progressivo já lançado por uma banda brasileira.
Tudo isso se deve ao altíssimo nível técnico dos músicos, bem como pelas belíssimas e complexas composições, aliadas às letras ao mesmo tempo poéticas e densas, de conteúdo filosófico, existencialista e contestatório, convidando as pessoas a pensar e se rebelar contra a repressão política e a alienação mental impostas pelo governo e pela mídia. O disco contém verdadeiros hinos, como "Sinal da Paranóia", "Bicho do mato", "Snegs de Biufrais" e "Massavilha", soando de maneira geral como um encontro do Emerson Lake & Palmer com Clube da Esquina. Após o lançamento de Snegs em 1974, a banda é convidada a abrir os shows da primeira grande turnê internacional a passar pelo Brasil: Alice Cooper.
Os shows da banda são tão impactantes que era comum ouvir gritos para que a banda voltasse ao palco durante todo o show de Alice Cooper! Apesar de todas essas coisas boas rolando, no ano seguinte o tecladista Manito resolve sair, indo substituir Arnaldo Batista nos Mutantes, mas acaba permanecendo pouco tempo com eles. A banda prossegue, sendo que, no ano de 1976 lançam o disco Sábado/Domingo, que tem o lado A voltado para black music, e no B sua sonoridade característica, devido a pressões da gravadora. Apesar dessa concessão, podemos ver que a banda mostra uma competência ímpar até mesmo quando é obrigada a tocar um estilo completamente diferente do progressivo que a consagrara.
Logo após do lançamento de um compacto com as músicas "Black Rio" e "Identificação", a banda se separa em 1977. Após anos tocando com vários artistas brasileiros de renome, os músicos do SNCD voltam a se reunir em 1994 para uma série de shows comemorativos. Pouco tempo depois vem a falecer o baterista Pedrinho.
Luiz Carlos Menegon



Listening "O Som Nosso de Cada Dia" (something like "Our Everyday Music") you will find Space Rock, Folk Progressive and Symphonic Progressive. All songs are sung in portuguese, except the instrumental "O Guarani". Sorry guys, I didn't like it too much. Other people can enjoy, but I don't. However, synthesizer, saxophone, vocals are great and accompany this album all the time. I give it three stars because the great "O Guarani", from Carlos Gomes's Opera. This song rescues this album! You have to listen that one.
Flávio Zimmermann

This is one of my favorite brazilian prog album. The music presented here is actually a kind of mixture of Italian symphonic prog and (south)-american jazz with some influences by English space rock. Very original in fact and it's almost impossible to give a direct reference. Manito's keyboard play is quite reminiscent of Keith Emerson, especially on "Massavilha" which is a real highlight of the album. But overall their music does not sound like ELP with portuguese vocals at all. A song like "Direccion de Aquarius" could be found as well on an album of any italian prog band. "A outra face" starts with a bit more heavy and aggressive sound with great organ play and drums then becoming bluesy, jazzy in the middle part, the type of vocals remind me a bit to early CHICAGO in fact. It finishes in a very jazzy vein with great sax playing. The CD bonus track is not really essential I've to say.It's starting in a very spacey vein reminding a bit of early HAWKWIND or some KRAUTROCK, but then changing to a quite ordinary keyboard playing like in a dancehall with some Kongas in between, there are even bits of Rock'n'Roll. Rather strange mixed medley this track. As a summary "Snegs" is an excellent recommendation for any prog collection. Just forget about the bonus track. Absolutely worth 4 stars!
Dieter Fischer

Here we have yet another gem of the brazilian progressive rock back from the 70's. This album is lucky to have so good dongs, because it suffer from a number of problems, being the two biggest problems the singer and the technology used when they where recording the album. I'll start talking about its problem and then later i'll talk about its good points.
Well, the vocalist of Som Nosso de Cada Dia, though being one of the main composers of the band, is a very bad vocalist. I mean, his voice is OK, but when he does the damn vibrato he screws up BIG time. The other problem, still in the vocal category, is that the backing vocals sometimes just can't get in tune with the main vocals and that cause a major discomfort, at least for me.
The other problem is one that they just could not deal with. There are technological limitations in the record. The drums are not as bright as they should be just like the rest of the instruments in general lack brightness.
Now lets talk about the many good points of the album! The songs, overall, are very, very good: they are very balanced and very well worked by both the composer and the musicians. The highlights go to Sinal da Paranóia, O Som Nosso de cada Dia, Massavilha (awesome solo by Manito) and A Autra Face, but the album deserve to be listened as a whole because it is very good.
Although there were technological limitations with the recording, mixing and mastering, the instrumental work is amazing, specially the drum and the organ / synthesizer / piano work. The bass mostly support the band and, though being nicely played, do not do anything exceptional. The acoustic guitars also do its job very well, like the flutes and the sax, but the main characters of this album are the organ / synthesizer / piano.
Grade and Final Thoughts
Snegs is a very important progressive rock release from the 70's and it is a very good album overall and although it has some problems, the qualities surpass the problems by far. The thing is that this album could have a better without those problems, but it is still a very good album.
Caio "Dot" César

One of the most important albums to appear in Brazil at the early 70´s, O Som Nosso De Cada Dia ("Our Everyday Music") was one of the first symphonic prog bands to actually have a record out by a major label. It was very well received by critics and the prog fans at the time, even if the production was quite disappointing. Fortunatly for today´s audience, the remastering done by Progressive Rock Worldwide records solved much of the problem, and also includes a new track, recorded around 1993, when the original trio reunited for this occasion.
Their sound is hard to define, since they drawn their influences from several different sources, like symphonic rock, jazz-rock/fusion, brazilian and latin folk, psychedelic/space rock, RPI and even blues and hard rock. The resulting songs were quite stunning for the time, with a mature, varied and original songwriting throughout. The celebrated (and recently deceased) multi instrumentist Manito (from 60´s legendary beat band Os Incríveis) is the main figure here, playing not heavily Keith Emerson influenced keyboards, but also a few violin and sax parts (traces of early King Crimson can be detected). Bass and drums are quite good and versatile. Vocals, as usual with so many 70´s bands, are only average at best. All tracks are sung in portuguese, except Direccion de Aquarius, sung partly in spanich, partly in english.
I had the original LP and I can assure that the CD has a much, much brighter and balanced sound than the vinyl counterpart (the bass for instance was almost inaudible, but now can be heard quite clearly). And I was glad to see how good their debut was and how their music stood well the test of time, even if some timbres and lyrics are quite dated. It is only a shame they could not deliver a follow up as powerful and strong as Snegs. However, this CD is one of the few recorded proofs and a very good exemple that Brazil had its strong own prog scene in the early 70´s. Sinal Da paranoia became a kind of underground classic and Massavilha with its terrific instrumental parts is probably one of the highlights, but in general all the songs are very good.
The bonus track is a version of a very well known theme from Brazil´s most famous classical composer Carlos Gomes, O Guarani. It shows they had lost none of their musical prowness after all those years and it´s a pity they did not ended up releasing a new CD of original material then.
Conclusion: with all the aforementioned faults, this is one of the first and best prog CDs released in Brazil in that decade. At the time it was really hard to record such new and complex music and most groups disbanded after made their names on live shows only. For us, some were lucky enough to leave their mark despite all the technological and financial difficulties. Snegs is surely one of them. A real gem for any symphonic prog lover. Kudos to PRW records for improving the original LP sound so much without losing any of the group´s energy and essence.
Tarcisio Moura

This is an essential record if you're a true progressive rock fan. This is a very underrated trio in which the drummer and bassist share the vocals and the third guy, a multi-instrumentalist flies high improvising on many different instruments but specially keyboards and saxophone. Unfortunately the CD reissue has sub-par sound and an atrocious bonus track recorded in the 90's. But don't let that stop you from getting this CD if you find it.
cottoncasino




Esta banda representa una de las bandas brasileras de los 70s que logró mejor sonido.
Discazo muy recomendado.




Comentarios

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Mauricio Ibáñez - Shades of Light & Darkness (2016)

Vamos con otro disco del guitarrista chileno Mauricio Ibáñez, que ya habíamos presentado en el blog cabeza, mayormente instrumental, atmosférico, plagado de climas y de buen gusto, "Shades of Light & Darkness" es un álbum que muestra diferentes géneros musicales y estados de ánimo. Se relaciona con diferentes aspectos de la vida humana, como la sensación de asombro, crecer, lidiar con una relación problemática, el éxito y el fracaso, luchar por nuestros propios sueños y más. Cada una de las canciones habita un mundo sonoro único, algunas canciones tienen un tono más claro y otras más oscuras, de ahí el título, con temas muy agradables, melancólicos, soñadoros, algunos más oscuros y tensos, donde priman las melodías cristalinas y los aires ensoñadores. Un lindo trabajo que les entrego en el día del trabajador, regalito del blog cabezón!. Artista: Mauricio Ibáñez Álbum: Shades of Light & Darkness Año: 2016 Género: Progresivo atmosférico Duración: 62:34 Refe

Soft Machine - Facelift (France & Holland) (2022)

Cerrando otra semana a pura música en el blog cabeza, volvemos a traer un registro histórico de Soft Machine en vivo, o mejor dicho, dos registros pero este disco dobre muestra a los muchachos en el 2 de marzo de 1970 en el Théâtre de la Musique, París, Francia, mientras que en el segundo álbum se los puede escuchar en el 17de enero del mismo año en Concertgebouw, Amsterdam, Países Bajos. Y como esto no tiene ni necesita mucha presentación, paso a despedirme hasta el miércoles de la semana próxima, y espero que no me extrañen porque les dejé bastante música y reflecciones como para que estén entretenidos en sus momentos de ocio. Artista: Soft Machine Álbum: Facelift (France & Holland) Año: 2022 Género: Escena Canterbury Duración: 1:55:59 Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra Acá podrán disfrutar a los Soft Machine en vivo y tocando en la cima de su mejor momento. Rutledge, Hopper, Wyatt y Dean parecen juntos una fuerza de la naturaleza a la que nada se

Skraeckoedlan - Vermillion Sky (2024)

Entre el stoner rock, el doom y el heavy progresivo, con muchos riffs estupendos para todos y por todos lados, mucha adrenalina y potencia para un disco que en su conjunto resulta sorprendente. El segundo disco de una banda sueca que en todo momento despliega su propio sonido, a 4 años desde su anterior álbum, "Earth". Saltarás planetas, verás colisionar cuerpos celestes, atravesarás galaxias y te verás arrastrado hacia la nada que lo abarca todo, conocerás el vacío y el fuego abrasador de los soles, y también encontrarás algunos arcoíris desplegándose bajo el cielo bermellón. He aquí un viaje interestelar por el universo de los sonidos, en una búsqueda tremenda y desgarradora, un disco muy bien logrado, que muestra una de las facetas de los sonidos de hoy, donde bandas deambulan por el under de todos lados del mundo en pos de su propio sonido y su propia identidad, y también (al igual que muchos de nosotros) su lugar en el mundo terrenal, tan real y doloroso. Los invito

Guranfoe - Gumbo Gumbo (2022)

Como corresponde al comienzo de semana, empezamos un lunes con un gran disco, y ahora de una de esas nuevas bandas que no tienen nada que envidiarle a los grandes monstruos de antaño. ahora con su segundo y último disco. En una entrega totalmente instrumental y a lo largo de todo el disco estos músicos ingleses nos brindan una exposición de como un disco puede ser melódico, apasionado, imaginativo, complejo, temerario, dinámico, adrenalítico y muchos adjetivos más que no alcanzan para describir toda la música de estos chicos, ahora arremetiendo con temas que fueron creados en sus inicios, incluso que fueron interpretados en vivo pero nunca grabados, y razones tienen ya que este material no da para que se pierda en el olvido, ya que este álbum suena tan hermoso como se ve su portada. Cinco temas que son técnicamente brillantes y que recuerdan a una colisión entre Zappa y Camel. Una fusión de folk, jazz y Canterbury que es tan psicodélica como progresiva, intensamente melódica y fá

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Video de Los Viernes - Nostalgia del Hogar "Feel Like Going Home" 2003

The Blues es una serie documental producida por Martin Scorsese en 2003, declarado "Año del Blues" en Estados Unidos, genero que influyo al jazz y al rock. Cada una de las siete películas que componen la serie ha sido dirigida por un cineasta entusiasta del género y en ellas se hace un repaso su origen y desarrollo a lo largo del siglo xx Hoy toca el turno de Nostalgia del Hogar " Feel Like Going Home 2003" Dirigida por el propio Scorsese, este primer film de la serie rinde homenaje al Delta blues, a los orígenes del género, recorriendo el Estado de Misisipi de la mano del músico Corey Harris, para continuar después viajando por el continente africano en busca de las raíces del Blues. Feel like going home habla de músicos que se criaron alrededor de los algodonales, sin dinero ni comida, allí surgieron unos músicos que aliviaban las vidas de la gente como John Lee Hooker, Willie King, Son House o Robert Johnson. Músicos que se adaptaban a los tiempos, como O

Rick Miller - One of the Many (2024)

Para empezar el día y la semana nos vamos a Canadá de la mano del veterano multi-instrumentalista Rick Miller que presenta su último y mejor trabajo. Desplegando un rock progresivo atmosférico muy emocional, con muchas texturas sonoras y lleno de buen gusto, inspirado en artistas como Pink Floyd, The Pineapple Thief y Steve Hackett (ojo, solo inspirado), siempre con temáticas líricas ambiciosas, sombrías y bellas como su música y la tapa de sus discos. Este es un viaje a través de paisajes sonoros ricos, cinematográficos, etéreos melancólicos, nostálgicos y oscuros, con mucha sensibilidad melódica, ofreciendo capas, sofisticados arreglos que brindan una experiencia inmersiva que nunca deja de sorprender e impresionar, pero al mismo tiempo accesible y atractivo. Te invito a un mundo sonoro intrigante, con cautivadoras melodías de música atractiva, estimulante y gratificante, ideal para comenzar la semana en el blog cabeza. Artista: Rick Miller Álbum: One of the Many Año: 2002

Cuando la Quieren Enterrar, la Memoria se Planta

El pueblo armado con pañuelos blancos aplastó el intento de impunidad . Alrededor de medio millón de personas se manifestaron en la Plaza de Mayo para rechazar categóricamente el 2x1 de la Corte a los genocidas. No fue la única, hubo al menos veinte plazas más en todo el país, todas repletas, además de manifestaciones en el exterior. Una multitud con pañuelos blancos en la cabeza pudo más que todo el mecanismo político-judicial-eclesiastico-mediático, forzando al Congreso a votar una ley para excluir la aplicación del "2x1" en las causas de lesa humanidad. Tocaron una fibra muy profunda en la historia Argentina, que traspasa generaciones. No queremos genocidas en la calle: es tan simple como eso. Tenemos que tolerar las prisiones domiciliarias a genocidas, que se mueran sin ser condenados o que sean excarcelados gracias a los jueces blancos. Cuesta muchísimo armar las causas, años. Muchos están prófugos, muchos no pudieron condenarse por falta de pruebas y otros porque tard

Los Dos - Caminos (1974)

En nuestra recorrida por el rock mexicano hoy revisamos un disco humilde pero bien logrado, sin esperar demasiado tampoco, y copio un comentario que hace referencia justamente a ello: "Es refrescante escuchar a músicos que se limitaban a hacer lo que les venía en gana, sin preocuparse de ser considerados autores geniales y con ideas nuevas. Los Dos eran Allan y Salvador, un dúo muy limitado musicalmente; no obstante, esas carencias la suplen con honestidad: mucha honestidad. Su mezcla, algo burda, de rock-folk, música tradicional latina y canto nuevo chileno, tiene momentos por demás emotivos y conmovedores. Sus letras eran muy sencillas y poco rebuscadas, en su mayoría acerca del amor". Disco raro, muy poca información se encuentra en la red, a mi parecer uno de los pocos discos hechos en México en los 70’s con un sonido muy jipi y folk. Eso lo describe bien, bien jipi y folk... Artista: Los Dos Álbum: Caminos Año: 1974 Género: Rock psicodélico / Folk rock Dura

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.